DILEMA

https://youtu.be/K_sAgzRbMu4

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

domingo, 15 de agosto de 2010

A CONSTELAÇÃO DE LEÃO (1)


.................................UM POUCO DE MITOLOGIA
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No ano já remoto de 1947, essa extraordinária escritora de romances policiais que foi Agatha  Christie entregou ao não menos célebre detective Hércules Poirot a resolução de 12 casos, que referiam igual número de proezas realizadas pelo mítico Hércules.
O primeiro desses casos refere o Leão do Vale de Neméia que, segundo a mitologia, seria filho da deusa-serpente Equidna (aparentado com a esfinge de Tebas), e que personificava o mundo subterrâneo.
Era preciso destruí-lo, já que o leão espalhava o terror e a morte, no vale.
Nenhum homem conseguia matá-lo, e os que o tentavam, eram devorados. Foi Hércules, um dos muitos filhos de Zeus, quem conseguiu abatê-lo. A partir daí, o herói passou a ornar-se com a pele do leão e a sua cabeça, usando-as como troféu e escudo protector.
Zeus, o deus supremo, transformou o felino numa constelação, hoje conhecida como a 5ª do Zodíaco, Leão, e diz respeito ao signo dos que nasceram entre os dias 22 de Julho e 22 de Agosto. O mito tem origem em Babilónia, referindo o Solstício de Verão.

sábado, 7 de agosto de 2010

PERSEIDAS - Chuva de estrelas


Perseidas
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Uma bela e fugaz estrela cadente
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Agosto é o mês da "chuva de estrelas" conhecida por Perseidas, particularmente visível no Hemisfério Norte.
O nome refere o "radiante", a região do céu donde parecem vir os rastos de luz, na constelação de Perseu – um celebrado herói da mitologia clássica.
Este fenómeno acontece todos os anos, em meados de Agosto e nem sempre regista a mesma frequência de estrelas cadentes.
Para este ano são esperadas umas cinquenta ou mais ocorrências por hora, entre os dias 12 e 13, as noites mais favoráveis à observação. Tanto mais, que nas horas de maior frequência desses rastos luminosos, a partir da meia noite, a Lua não se encontrará no céu.
Esta chuva de estrelas está associado à passagem dum cometa, o Swift-Tuttle, e tem vindo a ser descrita desde há cerca de 2.000 anos, no Extremo Oriente.  Na Europa, depois do evento do Cristianismo, esses filamentos luminosos começaram a ser conhecidos por Lágrimas de São Lourenço.
Pequenos grãos de areia deixadas pelo rasto do cometa (por vezes com as dimensões duma ervilha), permanecem numa região do espaço por onde a Terra passa anualmente, no seu movimento de translação.
À aproximação do nosso planeta, esses restos cometários são atraídos pela força gravítica da Terra e acabam por entrar na atmosfera. Chegam a uma grande velocidade e incendeiam-se aí aos oitenta quilómetros da superfície terrestre, nas altas e rarefeitas camadas da atmosfera. Isso é devido à enorme fricção que sofrem ao chocar com as molécula de ar (apesar da sua rarefacção), produzindo esses belos rastos luminosos na abóbada nocturna – as estrelas cadentes.   
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O "radiante", em Perseu. Mais acima a Cassiopeia (M103)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

AS DUAS SONDAS VOYAGER











Lançadas de Cabo Canaveral, em 1977, as duas sondas denominadas Voyager 1 e 2, tinham por missão chegar perto, fotografar e estudar os planetas exteriores, particularmente Saturno, Urano e Neptuno. A missão foi cumprida, mas as sondas não mais regressarão à Terra. Recorde-se que, entre muitos outros cometimentos, as Voyager descobriram várias novas luas em Júpiter e Urano e estudaram os campos magnéticos e os anéis desses dois planetas. Neste momento, a Voyager 1, que levou 12 anos a chegar a Neptuno, já se encontra bem para além de Plutão e percorre 520 milhões de quilómetros por ano, na direcção da constelação Hércules. 
Como os cientistas sabiam que a sua rota acabaria por levá-la muito para além do nosso Sistema Solar, resolveram aproveitá-la para enviar uma mensagem na direcção das estrelas. Puseram-lhe a bordo uma placa incorruptível (em ouro) com informação científica, nomeadamente a que está relacionada com todos os elementos da tabela de Mendlief, localização do Sol e da Terra, na Galáxia, entre outras. Em gravação, seguem composições musicais, saudações em cinquenta e seis línguas, incluindo uma “de baleia” e respectivas instruções para serem decifradas, a gravação do choro duma criança, além de inúmeras fotografias. Um beijo dos humanos, um tipo de peça de teatro japonês, conhecido por Shakuhachi, e outras cenas do quotidiano, poderão ajudar seres extraterrestres que a recolham, a perceber como somos. 
No entanto, mesmo viajando a essas altíssimas velocidades, a sonda só virá eventualmente a passar próximo duma outra estrela, ou dum planeta extra-solar, dentro de milhões de anos. Hoje já se conhecem centenas de planetas gravitando estrelas mais ou menos próximas. Mas ainda não foi encontrado nenhum que se possa dizer exactamente igual à Terra. 
Mesmo admitindo que exista um planeta suficientemente auspicioso, relativamente perto de nós, na rota por onde segue a nave, a probabilidade de ser habitado por seres inteligentes e tecnológicos, como nós, é quase nula. Mas mesmo assim, vale a pena tentar. Pelo menos, para os eternamente sonhadores homo sapiens sapiens, deste mundo...